sábado, 25 de dezembro de 2010

Mais exercício e menos remédio



Por Fabio Reynol - Agência FAPESP - Um estudo verificou que mulheres acima de 60 anos que praticam 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

A conclusão é de Leonardo José da Silva, no trabalho de mestrado "Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de saúde da família", realizado na Universidade Federal de São Paulo com Bolsa da FAPESP.

Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.

"Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine", disse Silva à Agência FAPESP. Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. "Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos", disse.

As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.


Economia de medicamentos

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.

"Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento", disse a orientadora.

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. "Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina", comentou a professora da Unifesp.

Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. "A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares", disse.

As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. "Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina", disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. "A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física", sugeriu.

Vocação vale mais que dinheiro?




Busque oportunidades de ligar a realização profissional à financeira por Celia Lima
 Não adianta querer negar a importância do dinheiro. A vida é feita de vários pilares e este é um deles. Como a principal forma de obter este bem necessário é através do trabalho, temos as questões: como solidificar a carreira para que o retorno financeiro seja o pretendido? E como incluir a realização profissional neste pacote?
O mundo de hoje é tão diverso e a coleção de alternativas para satisfazer nossos anseios de realização profissional é tão ampla que não há mais desculpa para não buscar a sua verdadeira praia. Seguir sua vocação é muito mais que um sonho romântico de trabalhar no que gosta. A vocação é um chamado interior que não deve ser desprezado. Quando você faz o que ama fazer é impossível não se destacar de alguma forma."A vocação é um chamado interior que não deve ser desprezado. Quando você faz o que ama fazer é impossível não se destacar de alguma forma." Não importa se o que ama fazer são doces para festas, programar computadores, ser um cirurgião, um educador, um músico ou executor de tarefas práticas ou intelectuais.
Grudando os pés na realidade, bem sabemos que muitas pessoas já estão envolvidas em profissões que não lhes satisfazem nem por vocação, nem pelos resultados financeiros que alcançam. Isso normalmente acontece porque se viram "forçadas" a decidir cedo o que seguir ou pela necessidade de trabalhar. Ou porque não haviam encontrado ainda o que realmente as faria sentirem-se realizadas.
O que fazer quando já se está a meio caminho da vida profissional, infeliz com os resultados, tanto financeiros quanto os que tangem sua satisfação interna? Tente algumas alternativas:
  • Não dá para recomeçar agora, pois suas responsabilidades não podem esperar, certo? Mas você pode desenvolver um hobby que tenha a ver com sua vocação. Queria ter sido cantor? Procure oficinas de canto, o investimento é baixo, às vezes sem custo!
  • Se puder, comece a estudar novamente nas horas vagas. Aos poucos você perceberá que o tempo é um aliado: seu momento é agora! Não deixe sua atual profissão, mas pode se preparar para abraçar um novo caminho.
  • Sua verdadeira vocação não está ao seu alcance? Existem milhares de ONGs sérias nas quais você pode oferecer um trabalho voluntário na área de interesse. Além de aprender coisas novas poderá fazer seu horário sem comprometer seu trabalho atual.
Quando você começa a ir ao encontro do que lhe faz feliz profissionalmente, um novo ânimo surge, você se sente capaz. Percebe que é possível virar a mesa muitas vezes.e, quando não for possível totalmente, passará a fazer o que já faz com mais alegria. Afinal, continuará tendo sua fonte de renda sem perder a oportunidade de sentir-se realizado por perceber que pode estar muito próximo de um novo caminho!
O dinheiro suficiente é inevitável quando fazemos o que amamos, tenha certeza disso!
  • Não fique lamentando sua sorte, você fez escolhas no passado, mas pode fazer outras agora.
  • Lamentar é um atraso de vida. Saia da inércia, amplie seus horizontes.
  • Não tenha medo de arriscar, vire a mesa quando se sentir seguro!
  • Acredite em você, busque oportunidades, não invente desculpas.
Muitas vezes nos escoramos no fracasso como forma de alimentar a piedade dos outros, como forma de justificar todos os nossos infortúnios. Você só depende de você, não esqueça disso. Ninguém tem obrigação de ajudá-lo, a não ser você mesmo.
Seja em que tempo for, alcance o que lhe pertence! Encoraje seus filhos e as pessoas a quem você ama a seguir o que lhes faz felizes, por mais que suas escolhas possam lhe parecer descabidas. Faça isso por você também. Lembre-se de que se não ganhar o que deseja fazendo o que você não gosta, poderá sempre ganhar um pouco ou muito mais fazendo o que gosta.
Você será sempre bom no que faz quando ama tal atividade. E os bons sempre tem seu lugar ao sol!
Vá à luta, você pode!

" Era uma vez..."




Ao ganhar sua primeira bicicleta, aos 4 anos, Jonathan Goldberg apaixonou-se por ela . Como os meninos brasileiros , com sua primeira bola de futebol, ele percebeu que seu presente, aos poucos ia se tornando “ seu melhor amigo” .
Nascido na África do Sul, conviveu durante muitos anos com o aparteit e sensibilizado pelas diferenças sociais, utilizava as provas de ciclismo para tentar “ajudar” as pessoas. Os prêmios conquistados eram transformados em material escolar para as crianças negras. Discriminado pelos colegas de escola por ser um menino disléxico, Jonathan percebeu que só a bicicleta poderia ajudá-lo a vencer seus limites, pois pedalava como ninguém. Sentado no banco, era um campeão.
Aos poucos, despertou seu lado aventureiro e sentia-se cada vez mais fascinado pela imagem de “ser saudável” transmitida pelos esportistas. Suas grandes inspirações foram sua mãe yogui, seu pai-corredor e campeão de squash, o mestre Bruce Lee e um ciclista francês Eddy Mercks.
Aos 24 anos, chegou a Los Angeles. No terceiro dia, foi assaltado. Perdeu tudo que tinha, dinheiro, documentos e seus sonhos. Nunca mais voltou para a África.
De um turista encantado com o verão californiano, querendo descobrir as maravilhas da América, em um mês de férias, tornou-se um morador das ruas de Venice Beach . Vivia da caridade das pessoas, mas sempre pensava que se sobrevivesse a tudo aquilo, enfrentaria qualquer coisa na vida. Sua positividade fez com que aos poucos , fosse fazendo amigos.
O primeiro emprego foi numa academia em Los Angeles. Trazendo na bagagem mais de 4 anos como personal trainer na África do Sul, na academia de seu pai, elaborava programas de treinamento que eram disputados por todos. Aos poucos voltava a conquistar seu espaço.
Em 1987 chegava a hora de realizar um grande sonho. Voltar a sua bicicleta e participar da prova de ciclismo Race Across América. Não conseguiu terminar. Frustrado pensou numa maneira de aprimorar seu condicionamento. Elaborou um programa cardiovascular usando monitor cardíaco. Voltou a treinar na estrada e se inscreveu para a prova de 1989. Casado, pela segunda vez, sua esposa estava grávida e havia chegado o inverno. Para não se afastar de casa, criou com as próprias mãos, na garagem de casa, uma bicicleta estacionária, com a mesma geometria de sua bike. Reproduziu alguns exemplares e convidava os amigos para treinarem com ele, ao som de muita música e rock, claro! pois sua segunda paixão agora era a guitarra.
Sem saber, esta bicicleta estacionária e seu programa de treinamento estavam dando origem ao famoso programa JGSPINNING. Após terminar a RAAM em 89, sensibilizou-se com o resultado e pensou: “ Se este treino deu certo comigo, pode dar certo com qualquer pessoa na Terra... posso ajudar a todos se tornarem seres humanos mais aptos e felizes” Nascia então o programa e a filosofia Johnny G Spinning.
Foi somente em 1995 que Jonathan Goldberg, agora já conhecido como Johnny G lançou oficialmente, na indústria do fitness seu Programa JGSpinning . O modelo básico de sua bicicleta estacionária da garagem de casa tinha sido industrializado por um fabricante americano e apelidado de bike Johnny G Spinner. De lá para cá, mais de 80 países trabalham com o Programa, que já certificou centenas de profissionais em todo o mundo. Diariamente milhares de pessoas fazem seu treino JGSpinning , sendo esta proposta reconhecida como a mais atual revolução do fitness, depois do lançamento do step, em 1989.
Por um acúmulo de compromissos e sem encontrar o “ caminho certo” a empresa Americana MAD DOGG ATHLETICS ( MDA) que detém a licença mundial do Programa JGSpinning , demorou um pouco para lançar o produto no mercado brasileiro de fitness. Com isto, muitos acabaram criando uma modalidade que literalmente pode ser chamada de “ spinning falsificado” em nosso país. A partir de Julho de 2.000 a MDA possuiu uma representação exclusiva no Brasil, através da empresa VIPathletics, sediada em São Paulo, capital. A inauguração contou com a presença de Johnny G e a realização do primeiro curso de certificação oficial para professores brasileiros.
                
Welcome to the original Johnny G Spinning Program Brasi